Da França para o mundo: Cabernet Sauvignon, a rainha das uvas tintas
De Bordeaux, no sudoeste da França, para os maiores produtores de vinhos ao redor do mundo. Conhecida como a “rainha das uvas tintas”, a Cabernet Sauvignon é uma das frutas mais cultivadas no universo vinícola com uma colheita de 47.000 toneladas ao ano. O segredo detrás de todo esse sucesso é simples: adaptabilidade. Devido à espessura grossa da casca, o fruto se adéqua a diferentes solos, climas e harmonizações. Outra vantagem da espécie é a grande resistência às adversidades externas como excesso de chuva ou pragas. Por fim, a comercialização com um preço acessível também é um fator atrativo.
A fruta que resulta do cruzamento entre as uvas Cabernet Franc e Sauvignon Blanc realizado no século XVII, mas descoberto apenas na década de 90 pela equipe científica da Universidade de Davis nos Estados Unidos, costuma ser utilizada na elaboração de vinhos tintos encorpados - principalmente em blends onde acontece uma mistura de espécies na mesma bebida.
Na Itália, o Ludovico é um exemplo de blend de sucesso. O tinto produzido na região da Sícilia apresenta uma composição de 90% Nero d’Avola e 10% Cabernet Sauvignon que resulta em uma estrutura complexa de taninos delicados. Por sua vez, as notas de frutas vermelhas, mirtilo e cereja preta destacam-se no momento da degustação. No quesito harmonização, a bebida é ideal com pratos de carnes assadas, massas e queijo curado.
Mas, engana-se quem pensa que a “rainha das uvas tintas” se restringe a um único estilo de vinho. O toque especial da Cabernet Sauvignon está presente no rosé Scavigna Rosato que também conta com as uvas Merlot, Cabernet Franc, Magliocco, Gaglioppo e Aglianico. O mix das frutas da Calábria alcança um paladar leve e refrescante capaz de ressaltar os sabores de alimentos vegetarianos, carnes brancas e queijos suaves.
Na prática, a Cabernet Sauvignon é caracterizada pelos densos taninos. Ou seja, uma fruta que traz sensação de secura. Ela desenvolve-se com facilidade em áreas de cascalho, pois esse solo é favorável a drenagem e faz com que as plantas consumam os nutrientes da terra de maneira profunda. Além desse benefício, os cascalhos absorvem e irradiam o calor do sol estimulando o amadurecimento e produção do açúcar. Portanto, é preferível uma colheita tardia a fim de amenizar o elemento tânico durante o processo de vinificação e obter um vinho complexo balanceado.
Que tal dar uma chance para a “rainha das uvas tintas”? Acesse: www.ivini.com.br.
Comentários
8 Comentários