Essa semana comemoramos o Dia Mundial da Syrah, uma uva que se destaca entre as variedades tintas pela sua intensidade, versatilidade e história intrigante. Além de produzir alguns dos vinhos mais escuros e complexos do mundo, a Syrah carrega curiosidades que vão desde suas origens misteriosas até práticas únicas na vinificação. Vamos explorar 7 fatos que todo amante de vinho deveria conhecer sobre essa uva especial!

1. Syrah é mais escura que o Cabernet Sauvignon

Se você acha que o Cabernet Sauvignon é intenso, prepare-se para conhecer a Syrah. Essa uva é responsável por vinhos extremamente encorpados, com tons quase opacos e uma riqueza de sabores que variam de mirtilo doce a azeitonas pretas salgadas.

2. A diferença entre Syrah do Velho Mundo e do Novo Mundo

A Syrah do Velho Mundo, como a da França e da Itália, costuma ser mais ácida e ter aromas herbáceos e terrosos. Experimente o Vento di Mare Syrah Sicilia IGP, com amadurecimento e afinamento de 3 meses em aço e pequeno estágio em madeira antes do engarrafamento, visual vermelho rubi intenso com reflexos violáceos e evidentes notas de frutas de bosque, enriquecido com aromas de pimenta preta e avelãs tostadas. Perfeito para harmonizar com lasanha à bolonhesa, carnes assadas, grelhadas ou cozidas e queijos meia-cura.

Já a Syrah do Novo Mundo, como Austrália, EUA e América do Sul, é mais frutada, com notas marcantes de especiarias e um toque de doçura. 

3. O Hermitage, o tesouro da Syrah

Os vinhos mais caros de Syrah vêm do Hermitage, uma pequena denominação no norte do Rhône, na França. Lá, as uvas cultivadas nas encostas produzem vinhos elegantes com aromas de pimenta, flores e carne grelhada.

4. O nome e a possível origem

O nome "Syrah" pode ter origem na cidade de Siracusa, na Sicília, um importante centro de comércio na Grécia Antiga por volta de 400 a.C. Uma curiosidade que une história e vinho!

5. Syrah e o Bordeaux: uma parceria perdida no tempo

Antes do controle de denominações na França, os vinhos de Bordeaux frequentemente incluíam Syrah para ganhar corpo e complexidade. Hoje, essa mistura é mais comum em países como Austrália e Estados Unidos.

6. Syrah gosta de altura

Produtores costumam dizer que "Syrah gosta de uma vista". Isso porque os melhores vinhedos estão no topo das colinas, onde o solo é mais pobre e força as videiras a produzir uvas mais concentradas e intensas.

7. Maceração estendida para vinhos poderosos

A Syrah tem cascas grossas e alto teor de taninos. Para equilibrar essas características, é comum os enólogos deixarem o vinho em contato com as cascas por semanas após a fermentação, criando vinhos mais macios e com textura única.

Da profundidade de sua cor à riqueza de suas histórias, a Syrah é muito mais do que uma simples uva. Essa semana, aproveite o Dia Mundial da Syrah para explorar um rótulo novo, saborear harmonizações ou apenas brindar a essa joia do mundo dos vinhos.

No Dia Internacional da Merlot, celebramos uma das uvas mais versáteis e amadas do mundo! 

Conhecida por sua textura aveludada e sabor envolvente, a Merlot é um verdadeiro camaleão do mundo dos vinhos. Dependendo do clima e do terroir onde é cultivada, essa uva pode trazer desde notas frescas de ameixa e cereja em regiões mais frias, até aromas intensos de amora assada em climas mais quentes. Além disso, o tempo só melhora a Merlot, revelando camadas de chocolate, tabaco e especiarias conforme o vinho envelhece.

A Merlot é também a segunda uva tinta mais plantada no mundo, perdendo apenas para a Cabernet Sauvignon. Sua origem remonta a Bordeaux, onde até hoje é a variedade mais plantada. Mas não se engane pela suavidade que ela proporciona no paladar! A Merlot é uma uva que combina complexidade com acessibilidade, adaptando-se a diversos estilos, desde os vinhos mais fáceis de beber até rótulos sofisticados e de guarda prolongada.

Na Ivini, temos o prazer de oferecer rótulos que destacam o melhor da Merlot, como o Quarto Giro Supertoscano Toscana Rosso IGT, onde essa uva brilha em um vinho de cor rubi intenso com reflexos violetas e aromas que combinam frutas maduras e especiarias finas. 

Outra opção imperdível é o Frondoso Merlot do Chile, que entrega um paladar equilibrado, taninos suaves e um toque fresco de ameixas e especiarias.

No Dia Internacional da Merlot, convido você a explorar essa uva incrível em nossas seleções exclusivas. Descubra como a Merlot pode ser ao mesmo tempo suave e complexa, e experimente o melhor que ela tem a oferecer em nossos vinhos selecionados.

No mundo dos vinhos, poucas uvas são tão emblemáticas e veneradas quanto a Cabernet Sauvignon. Originária de Bordeaux, na França, essa uva tintureira conquistou o mundo com seus vinhos encorpados, ricos em taninos e com capacidade extraordinária de envelhecimento. Não é à toa que a Cabernet Sauvignon é frequentemente chamada de "a rainha das uvas tintas".

Neste Dia Internacional da Cabernet Sauvignon, celebramos essa variedade que, ao longo dos séculos, se tornou sinônimo de qualidade e excelência. Mas o que torna a Cabernet Sauvignon tão especial?

Primeiramente, seus sabores complexos. Jovem, a Cabernet Sauvignon exibe notas de frutas negras, como cassis e ameixa, além de toques de pimenta verde e ervas secas. Com o tempo, esses sabores evoluem, revelando camadas de cedro, tabaco, couro e chocolate amargo, tornando a experiência de degustação ainda mais fascinante.

Além disso, a versatilidade dessa uva é surpreendente. A Cabernet Sauvignon pode ser encontrada em diferentes estilos de vinhos ao redor do mundo – desde os poderosos e estruturados vinhos de Bordeaux até as versões mais frutadas e acessíveis do Novo Mundo, como as da Califórnia e do Chile.

Para os amantes de vinhos, o Dia Internacional da Cabernet Sauvignon é uma oportunidade perfeita para explorar essa uva em toda a sua glória. Seja provando um clássico Bordeaux, um Napa Valley robusto ou um expressivo chileno, há um Cabernet Sauvignon para todos os gostos.

E por que não aproveitar a data para harmonizar essa rainha das uvas com pratos igualmente nobres? Experimente combiná-la com carnes grelhadas, cordeiro assado ou queijos curados, e descubra como a Cabernet Sauvignon pode elevar sua experiência gastronômica a um novo patamar.

Na Ivini, você encontra uma seleção incrível de rótulos que levam a Cabernet Sauvignon em seus blends, inclusive o maravilhoso Cauro Calabria IGT, que exemplifica toda a riqueza e sofisticação dessa uva.

Amantes de vinhos adoram ler rótulos. Mesmo que nem sempre eles entendam completamente as classificações específicas de cada país produtor, é um enorme prazer ficar analisando cada denominação e comparando rótulos entre si, não é mesmo? O problema é que, hoje em dia, parece haver um número infinito de formas de classificar e categorizar vinhos, o que muitas vezes pode ser intimidante para quem está buscando conhecer mais sobre esse universo apaixonante.

Portanto, vamos começar desmistificando os rótulos de vinhos em geral: não há nada escrito ali que deva ser extremamente difícil ou acessível apenas para os entendidos. Basta compreender o sistema de classificação de cada país de origem para que tudo fique mais claro e compreensível. Essa denominação não só indica o país e região onde as uvas daquele vinho foram cultivadas, mas também as leis e regulamentos sob as quais o vinho foi feito. De maneira geral, quanto mais específicos são os limites da região vinícola, melhor o vinho que leva o seu nome. É por isso que é tão útil se familiarizar com pelo menos algumas denominações e siglas: você nunca mais vai comprar vinhos da mesma maneira.

Denominações dos vinhos italianos

O sistema italiano de categorização de vinhos foi originalmente concebido para valorizar as uvas típicas da Itália, elevando o vinho feito com variedades de uva italiana para os mais altos níveis do sistema DOC (Denominazione di Origine Controllata), DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita). Tais denominações existem desde 1963 e, atualmente, existem 329 diferentes tipos de vinhos DOC e 73 classificados como DOCG (veja o gráfico).

É claro que tais denominações não depõem contra as castas de uvas estrangeiras. Na verdade, muitos produtores italianos fazem vinhos de alta qualidade usando uvas toscanas autóctones (DOC e DOCG) e uvas internacionais. As mais usadas são as francesas, como a Merlot e Cabernet Sauvignon. Esta combinação é conhecida como “Supertoscano” e envolve também a utilização de uvas Sangiovese com outras uvas autóctones que podem não ser do tipo DOC e DOCG. Outros vinhos produzidos na Toscana feitos apenas com uvas internacionais podem levar este nome. Entretanto, uma vez que as uvas não são de origem italiana, os vinhos são tipicamente rebaixados para a classificação IGT (Indicazione Geografica Tipica).

Eis mais alguns termos relacionados aos vinhos italianos para ter em mente:

- Classico: entre os anos 1960 e 1970 muitos limites do sistema DOC foram revistos para incluir uma área maior. A denominação “Classico” refere-se, portanto, aos limites originais, mais restritos, da zona vinícola.

- Superiore: é muitas vezes utilizado como um padrão de qualidade de produção, geralmente indicando uma qualidade mínima mais elevada de uvas para vinho e, muitas vezes, uma exigência mínima de envelhecimento antes de o vinho ser comercializado.

- Riserva: é tipicamente usado como um padrão de qualidade de produção, muitas vezes referindo-se ao envelhecimento prolongado de um vinho antes da liberação.